A inspiração na arquitetura modernista

Parece título de TCC de mestrado em arquitetura, mas eu senti vontade de falar sobre essa vertente que eu admiro e que tanto influência meu trabalho.

Desde a faculdade (estudei no Mackenzie) eu nutria um apreço pelo estilo modernista. Gostaria de ser mais extensa sobre o assunto que é vasto, mas estamos em ambiente on-line e por isso vou tentar resumir do que se trata com uma frase que virou clichê, mas não deveria porque define muita coisa sobre o estilo: “menos é mais”.

No estilo moderno o simples é estrela, e isso não tem nada a ver com simplório. Materiais como concreto aparente, vidro e aço são os pilares da Arquitetura Modernista.

Já sei, vou clarear pra você com um super exemplo e o nome da criadora: o vão livre do Museu de Arte Contemporânea de São Paulo (MASP), cartão postal da cidade, projetado por Lina Bo Bardi, uma das minhas favoritas inspirações.

Preciso dizer mais alguma coisa ou você já concordou comigo que esse estilo é fantástico?

O arquiteto que trabalha essa vertente tem a preocupação que os espaços criados facilitem a circulação das pessoas nos ambientes, o MASP é mais que um retrato disso.

O mundialmente reconhecido Oscar Niemeyer também engrossa o caldo dos arquitetos modernistas tanto que o Palácio da Alvorada, o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional traduzem claramente a construção de espaços para uso público.

Não falando só de obras públicas, quero também citar um ícone desse gênero arquitetônico. Se você conhece o bairro de Higienópolis em São Paulo tente notar o Edifício Louveira quando estiver passando na esquina da rua Piauí, n. 1081, com a Praça Vilaboim, n. 144.

Esse prédio foi projetado por Vilanova Artigas, mais uma personalidade desse ramo que me causa tamanha admiração. Apesar de ser de Curitiba, Artigas quando estudante se envolveu com um grupo de vanguarda e teve seu nome e sua carreira fortemente associados ao movimento arquitetônico conhecido como Escola paulista.

Eu poderia deixar esse post com milhares de linhas divagando sobre essa tendência, até porque com a facilidade do mundo virtual hoje temos acessos a grandes empreendimentos espalhados pelo mundo, falando em mundo, já que citei um brasileiro e uma ítalo brasileira, faço questão de deixar registrado meu encantamento e respeito por uma figura internacional também: o fantástico designer inglês Thomas Heatherwick.

Se o nome não te soa familiar então eu vou citar a obra: a última novidade arquitetônica que deixou o mundo e principalmente New York aos pés desse inglês que tem seu escritório radicado em Londres: a gigante escultura The Vessel, nas imediações do Hudson Yards.

Olha, juro... Eu olho para aquilo e "takes my breath away"! Aquelas milhares de passarelas num ponto tão emblemático da cidade facilitando o acesso ao público no local enriqueceram a Big Apple com mais um brilhante feito baseado na Arquitetura Modernista.

Se você também é fã do estilo, deixe aqui nos comentários uma de suas obras favoritas espalhadas pelo mundo.